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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As Invenções que ainda serão inventadas.

Eu sou fascinada por tecnologia. Apaixonada mesmo, desde criança, e por isso resolvi fazer faculdade de computação – para dominar as máquinas, antes que elas nos dominem. Mais tarde veio o Mundo Tecno, e vez por outra me perco em meus devaneios, imaginando como será o mundo quando meus filhos, netos, bisnetos tiverem a minha idade. Até mais adiante, quando já fará muito tempo que terei morrido e lamentavelmente não estarei aqui para presenciar as maravilhas da tecnologia, que farão com que as pessoas dessa época vejam os dias de hoje como nós vemos a época da descoberta da escrita.

No meio desses sonhos acordada, selecionei seis invenções que ainda não foram inventadas. Não por falta de vontade, mas muitas vezes por falta de tecnologia suficiente ou mesmo falta de recursos financeiros para isso. Afinal, tecnologia não é barata. Relacionei-os na ordem de maior para menor facilidade que terei de ver enquanto viver. Tenho certeza de os dois últimos vocês vão concordar comigo que se passarão centenas de anos até que consigamos avançar alguns passos rumo a sua conquista. Mas vamos à lista:

6 – Médico online

Eu detesto ir para o hospital, como qualquer ser humano normal. Principalmente emergência, onde tem aquele amontoado de gente com os mais variados tipos de doenças infecto-contagiosas, que podem fazer com que volte mais doente do que já fui.

Sempre me perguntei: porque não ter uma triagem online? Afinal, na maior parte das consultas que vou, geralmente o médico pergunta os sintomas, eu digo, ele me dá uma olhada rápida e então medica. Raras vezes na consulta o médico examina minuciosamente e toca o seu corpo para ver se sente alguma dor ou desconforto.

Um hospital que oferecesse este tipo de serviço veria uma diminuição na quantidade de pessoas na espera na emergência, diminuição da transmissão de doenças dentro do hospital e descartaria de cara aqueles casos mais simples e que tem maior frequência. Na consulta online o médico faria uma análise superficial e poderia já receitar seu remédio, enviando a receita por e-mail (seria até bom porque assim entenderíamos o que está escrito). Caso o problema necessitasse de um exame mais detalhado, encaminharia para uma consulta real em um especialista.

E como fazer para pagar o médico? Simples: basta que o hospital tenha um site onde a pessoa poderia pagar a consulta – antes de falar com o médico, claro – através do cartão de crédito, ou preenchendo o número do seu cartão do plano de saúde. Você ficaria em uma fila virtual esperando para falar com o médico, enquanto vê vídeos de propaganda – olha eu já pensando em monetizar para o hospital! – e dicas de saúde.

Não é algo de outro mundo, mas precisaria de uma autorização dos Conselhos de Medicina para funcionar. Acho que dentro de alguns anos poderemos ver serviços como este.

PS: Vi que já existe até software para isso!

5 – Escola interativa


Lembra daquela aula chata de história onde o professor só falava, falav, fala…zzzzzzz…. Na escola do futuro, ao menos na minha imaginação, isso não existirá. A aula será totalmente interativa, com uma grande tela touchscreen ao invés da velha lousa (a lá a tela da Globo na Copa e nas eleições), onde os alunos verão vídeos da época, poderão interagir com personagens históricos, aprenderão a beleza da química e física com imagens sensacionais e terão prazer em ir ao colégio – pelo menos bem mais do que hoje.

Todos os alunos terão tablets ao invés de pesados livros, que só servem para prejudicar a coluna. Caneta? Vai ser artigo raro. O mais importante será ter tomada ao lado de cada carteira, e Wi-Fi para que os alunos possam consultar no Google cada dúvida que tiverem. Claro que será preciso ter um baita Firewall para evitar que os meninos se distraiam durante a aula.

O maior problema aqui é o custo, porque uma escola manter toda essa infra-estrutura tem um grande impacto financeiro, o que ocasionará com que aumente o preço da mensalidade, e nem todos os pais estarão interessados a pagar por isso.

4 – TV tudo em 1

Já disse até no Twitter: A TV ideal tem que ter Wi-Fi, browser integrado, bluetooth para teclado, 3D sem óculos, HD interno para gravar programas – até de TV a cabo, tela OLED touchscreen, onde eu possa tocar em um objeto e ele procura por ele para mim no Google, pelo menos 42 polegadas, entrada USB com reconhecimento de arquivos MKV.

É querer demais? Quando uma TV dessas sair no mercado, eu compro, na hora.

3 - Literalmente entrar no game

Depois do projeto Natal, vulgo Kinect, acho que nos aproximamos dessa realidade. Estamos caminhando a passos largos para isso. Já vi uma amostra disso no Campus Party, de uma forma muito rudimentar ainda, onde um menininho lutava contra outro cara sem usar nenhum controle, só uma câmera filmava e exibia o jogo em um telão.

Minha ideia é literalmente entrar no jogo, através de um equipamento que permita ver o jogo como uma realidade, onde todos os seus movimentos são replicados, assim como a voz e aparência. Você veria o jogo em 360º, como se realmente estivesse inserido naquela realidade. Talvez, pela necessidade de espaço, não seria possível jogar em casa – a menos que você seja muito rico. Muito provavelmente, ao invés de reunir os amigos para uma corrida de kart ou paintball, você iria para uma arena de jogos desse tipo. Você correria, pularia, se cansaria e ainda ia morrer de se divertir. Tudo virtualmente.

2- Turismo espacial

Talvez você se pergunte: “viajar ao espaço para quê?”. Eu respondo: “Porquê não?”. Além de ser interessante - quem não gostaria de poder ver a Lua de perto, a Terra de longe, ir até Marte -, seria um negócio rentável para as empresas que trabalhassem no turismo espacial. Não seria preciso nem aterrissar em outro planeta, poder simplesmente sair da nave e experimentar aquela imensidão por alguns parcos minutos é uma emoção que não tem preço.

Se pudéssemos ir em uma agência de turismo e comprar um pacote desses em 12 prestações sem entrada e sem juros, seria simplesmente fantástico! Mas isso é coisa para várias e várias décadas de espera.

1 – Teletransporte

Esta seria a grande revolução que falta acontecer no mundo. No final do século XV, o mundo ficou menor com as grandes navegações. Diminuiu mais ainda depois da invenção do avião por Santos Dumont, no final do século XIX. Se demorarmos a mesma quantidade de tempo que levaram essas duas revoluções para acontecerem, no final do século XXIII teremos tecnologia suficiente para ter o teletransporte. Isso significa que você morrerá sem ver isso além dos filmes de ficção científica.

Agora, imaginemos a implicação de realmente existir o teletransporte: Os aviões diminuiriam e muito sua importância, já que pouquíssima gente iria preferir passar horas em um avião apertado comendo barras de cereal a passar apenas alguns segundos dentro de uma cabine de teletransporte. Com isso, os negócios aconteceriam mais rápido, as comunicações também, e as pessoas poderiam morar tranquilamente em um continente e trabalhar em outro – bastaria ter recurso financeiro para isso. Com o teletransporte o Sedex seria 10, mas 10 minutos para entregar a encomenda até sua casa.

Quando este tipo de transporte se popularizasse, veríamos também a diminuição do uso de metrôs, táxis, ônibus e até carros. Até o ar seria afetado, pois haveria menos poluição. O turismo também baratearia e muito, já que você não teria que gastar dinheiro com avião ou hospedagem, se não quisesse. Até helicópteros e jatinhos teriam uma queda nas vendas, já que os mais ricos deixariam de comprar eles para poder ter uma máquina em casa – e na empresa, e na casa de campo, e onde quer que ele queira.

Fico triste só de pensar que não verei essa maravilha acontecer!

Por: Cynara Peixoto.

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