Site que promove encontros para pessoas casadas estourou em acessos nas primeiras 48 horas no ar, com um novo cadastro a cada 16 segundos.Quando Michael Williams descobriu que 40 milhões de americanos viviam  casamentos sem sexo, ele teve uma ideia: criar um site de relacionamento  que fosse uma alternativa para mulheres e homens que precisavam  satisfazer seus desejos sexuais. A partir daí, nasceu o Ohhtel, uma rede  social de encontros para pessoas casadas. O site já funcionava nos  Estados Unidos desde janeiro de 2009 e na semana passada chegou ao  Brasil, onde reuniu 10.400 usuários nas primeiras 48 horas, com uma  pessoa nova se inscrevendo a cada 16 segundos.
No Ohhtel as mulheres não pagam pelo serviço, apenas os homens. Isso  porque, segundo Lais Ranna, vice-presidente de operações do Ohhtel para o  Brasil, os homens têm mais facilidade em encontrar parceiras sem a  ajuda do site, enquanto as mulheres costumam se envolver com pessoas em  seu círculo de amizades e essas relações de adultérios se tornam mais  arriscadas. Dessa forma, o site auxilia mulheres a procurar por  parceiros que topem uma aventura sexual fora do casamento com total  discrição."Homens e mulheres podem se cadastrar e ver perfis  gratuitamente, mas somente as mulheres podem enviar email para os  pretendentes sem pagar nada. Os homens precisam pagar uma taxa de R$ 60  para enviar mensagens para até 20 mulheres diferentes", explica a  executiva.
De acordo com Lais, a rede só chegou ao Brasil, porque a empresa recebeu  mais de 3 mil e-mails de brasileiros que haviam se interessado pelo  serviço. Além disso, a equipe descobriu que o país está na lista dos  cinco lugares que mais acessaram o site nos últimos dois anos, mesmo sem  poder usá-lo. Com a alta demanda, o Ohhtel realizou uma pesquisa no fim  de 2010 e descobriu que, em um grupo de 2.500 entrevistados, 19,2%  vivem um casamento com menos de uma relação sexual por mês e que 51%  estão insatisfeitos com suas vidas sexuais. Em uma projeção nacional, os  dados indicaram, então, que cerca de 14 milhões de brasileiros vivem  casamentos sem sexo. "Não vemos o site como incentivo à traição. As  pessoas cometem adultério mesmo em países em que a traição gera pena de  morte. Ou seja, as pessoas trairiam com ou sem o Ohhtel, nós apenas  somos uma ferramenta para facilitar o encontro com discrição", comenta.
No total 1,4 milhão de pessoas entre Estados Unidos, Canadá, Brasil,  Chile e Argentina estão cadastrados no site, mas não necessariamente  tiveram relações sexuais com outras pessoas. Lais explica que no site é  possível identificar qual é o seu objetivo na rede. Entre as opções  estão conversas eróticas, encontro de curto prazo, longo prazo e vale  tudo. "Solteiros também podem se cadastrar. Algumas pessoas casadas  preferem o relacionamento com alguém que seja desimpedido, assim  facilita os encontros", diz. As buscas pelos pretendentes podem ser  feitas por meio de diversos filtros como tipo físico, altura, cor dos  cabelos, cidade ou idade. Os perfis ainda permitem enviar mensagens  privativas e fazer o upload de fotos, que só serão acessadas por pessoas  que o usuário autorizar.
Segundo a executiva, umas das vantagens da rede é que o perfil excluído  não deixa vestígios da presença do usuário, porque as mensagens são  apagadas até da caixa de entrada do antigo parceiro. "Nós recebemos  muitos emails de pessoas elogiando o site e, claro, de pessoas que não  concordam com isso. Nós não inventamos a infidelidade. Ela existe há  milhares de anos. O nosso slogan diz: 'O verdadeiro segredo para um  casamento duradouro é a infidelidade'", conclui. A própria  vice-presidente, casada há seis anos, confessa que tem seu perfil  cadastrado, mas nunca chegou a ter relações sexuais com outras pessoas.  Em seu cadastro ela optou por se limitar apenas a conversas eróticas.
O criador do Ohhtel, agora, tem planos de lançar um novo serviço em  2012. Mas, desta vez, a ideia é capitalizar a crescente legalização do  uso medicinal da maconha nos Estados Unidos. Já o plano para Brasil é  atingir 200 mil usuários até o fim de 2011.
Para quem se interessou em conhecer a rede social, clique aqui.
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