
By primatec at 2010-11-28
O desenvolvimento de jogos eletrônicos é um processo longo e trabalhoso. Conheça alguns estudantes da área e como funciona essa criação.
Confira o link abaixo:
O  desenvolvimento de um jogo eletrônico passa por diversas fases que  começam bem longe do computador. A primeira coisa é usar a criatividade  para pensar e criar um roteiro sobre a história do game. "E a partir daí  começa: vai ser feito o desenho, do desenho se faz a escultura, então  essa escultura serve como base para que você possa desenhar o personagem  ou o cenário em 3D. Aí você tem as peças para montar o seu jogo" conta  Rogério Felix, coordenador do curso de desenvolvimento de games da  escola Saga.
Ou  seja, para criar um único personagem, o primeiro passo é fazer um  desenho minucioso à mão para depois esculpir esta imagem com uma massa  especial. A partir da escultura, a imagem é escaneada em 3D e trabalhada  no computador. O trabalho é grande, exige cuidados, vontade, técnica e  muito estudo.
Os  games são criados sempre em equipes, com especialistas em cada uma das  funções, mas é fundamental que todos saibam realizar cada uma das  tarefas. "A idéia deles estudarem todas as etapas serve para que, ao  trabalhar em  equipe, eles saibam se respeitar e entender os prazos e  evoluções de cada etapa", explica Félix.
Ainda  assim, nem todo mundo se dá muito bem em todas as áreas. A estudante  Priscila Magalhães desenha muitíssimo bem, mas não consegue mexer com a  programação. "Não é pra mim, é muito complicado. Meu negócio é arte  mesmo", brinca.
Na  escola Saga, em São Paulo, os alunos estudam 20 horas por mês. Mesmo  aqueles que chegam aqui sem saber absolutamente nada sobre o  desenvolvimento de games, não demoram para criar os próprios jogos. "Um  jogo mais simples, um aluno com dedicação em três ou quatro meses ele  consegue fazer um demo jogável. Uma linha mais de mercado, para um  público mais seleto, um jogo mais casual, em um ano, um ano e dois  meses. Para aquela linha hardcore mesmo são dois anos, com uma equipe  centrada e organizada" afirma Félix.
A  produção de um jogo é bastante complexa e, no Brasil, o mercado ainda é  fraco. Em compensação, os profissionais brasileiros são de ponta e se  destacam fora do paí. Felix afirma que nós ainda exportamos muito de  nossos profissionais, mas em breve, demevos ter mais pessoas trabalhando  aqui dentro.
Muitos  alunos chegam ao curso simplesmente pela paixão pelos games, mas é só  começar que a coisa fica séria. "Comecei porque gosta de jogos, mas  depois de um tempo eu vi que dá para se profissionalizar na área mesmo",  conta o estudante Guilherme Rambelli.
O  único risco de entrar nesse ramo é o mesmo de começar a jogar  videogame: perder a noção do tempo e não conseguir parar mais. Diferente  de outros casos, nesta escola, ninguém quer ir embora pra casa depois  da aula. "A gente tem uma dificuldade dos alunos terem uma vida social.  Porque quando eles não estão jogando, eles estão desenvolvendo seus  jogos. A gente fica aberto de segunda a sábado e no domingo tem gente  que pergunta se não pode vir pra continuar estudando alguma coisa",  brinca o coordenador.
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 Saiba como são criados os games
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