Tem gente que nem sabe que elas existem, mas a placa gráfica é a responsável por gerar as imagens no computador e enviá-las até o monitor.
"A maneira como elas se comunicam é que faz essa
diferença. Fisicamente ela fica realmente fisível e a outra está
integrada: você não consegue ver, mas ela está ali dentro", diz o
especialista.
Além de entusiastas, os gamers mais exigentes e os
profissionais multimídia são os que realmente precisam de uma placa
“dedicada” atualmente. Para todos os outros usuários, a placa
“integrada” no processador é mais do que suficiente. O gamer sempre quer
mais; mais definição, mais performance, mais capacidade de
processamento. E em época que já se fala em resolução 4K 3D, só as
placas dedicadas dão conta.
Outra peculiaridade é que as placas
dedicadas trazem várias portas de conexão; entre elas o padrão VGA,
HDMI, DVI e, as mais modernas, até o Display Port. Essas placas são
capazes de suportar até quatro monitores independentes funcionando ao
mesmo tempo ou até, no caso dos games, somar diversas telas para dar
aquela sensação de imersão ao jogador.
"Isso é muito interessante
para o gamer, que é quando você consegue uma tecnologia chamada
infinity: quando você soma os monitores. Ou seja, ao invés de ver numa
única janelinha, você expande o campo de visão para os outros
monitores."
Outra comparação interessante é em relação aos
núcleos presentes em uma placa gráfica. Enquanto nos processadores
estamos acostumados a falar em dois, quatro ou, mais recentemente, em
até oito núcleos, nas placas gráficas – integradas ou dedicadas – esse
número é surpreendentemente maior. "Pensando em GPU, a menor que se
consegue produzir hoje tem 80 cores - essa é a menor. Vai a partir de 80
cores, chegando até 800 cores numa placa integrada, o que é um padrão
interessante no mercado", comenta Brandão.
Tem gente que nem sabe que elas existem. A placa gráfica – ou placa de vídeo – é a responsável por gerar as imagens no seu computador e enviá-las até o seu monitor. Existem dois tipos de placas gráficas: a integrada e a dedicada. E antes de entender a diferença entre elas, vale destacar que ambas evoluíram muito nos últimos anos.
Vamos começar pela placa “integrada”. Até algum tempo atrás, ela vinha junto com a placa-mãe do computador e não podia ser trocada. A fama desse tipo de placa não é muito boa, afinal ela servia, no máximo, para ligar o micro. Mas atualmente a placa gráfica integrada mudou e não está mais na placa-mãe, mas sim na mesma porção de silício do processador. Seu grande poder de processamento é o que nos permite assistir a vídeos em HD, ver animações e todos os gráficos surpreendentes que encontramos na web e diversas aplicações.
"Os sistemas operacionais ficaram muito gráficos, até poucos anos atrás a gente via aquelas famosas telas verdes, do DOS; aquilo não existe mais. Você vai usar a internet e essa internet tem animação em flash, vídeo, imagem em alta definição, e tudo isso fala direto com a placa gráfica. Então uma boa placa gráfica, mesmo que integrada no processador, faz sentido pra quem nem estava se preocupando com isso", comenta Roberto Brandão, gerente de engenharia da AMD na América Latina.
Interessante também é que nos processadores de última geração com placas gráficas integradas, elas fazem mais do que cuidar das imagens exibidas na tela.
"Em primeiro lugar, ela poderia ter maior capacidade de processamento, afinal, mesmo quando você tem uma integrada você ainda entra num YouTube, tem a capacidade de processamento de vídeo, assiste a vídeos, faz videoconferências. Essa placa precisou ser um pouquinho mais potente", explica Brandão, que continua:
"E a outra coisa é que essa junção com o processador trouxe a possibilidade de a placa ajudar o processador em tarefas do dia a dia. Então antigamente quem tinha placa gráfica ou externa ou integrada pensava só em jogo, agora ele pensa também em aplicativos convencionais - por exemplo, tem casos em que o antivírus roda na sua GPU, na sua placa gráfica."
Além dos PCs e notebooks, as placas gráficas integradas estão hoje também nos consoles de videogames de última geração, como XBox e PlayStation... Mas para quem joga no computador – principalmente games em alta resolução – a placa “dedicada” é indispensável. Elas são bem
maiores fisicamente, têm performance muito superior às placas
integradas, mas também consomem mais energia e, obviamente, ficam fora
do processador.
Tem gente que nem sabe que elas existem. A placa
gráfica – ou placa de vídeo – é a responsável por gerar as imagens no
seu computador e enviá-las até o seu monitor. Existem dois tipos de
placas gráficas: a integrada e a dedicada. E antes de entender a
diferença entre elas, vale destacar que ambas evoluíram muito nos
últimos anos.
Vamos começar pela placa “integrada”. Até algum
tempo atrás, ela vinha junto com a placa-mãe do computador e não podia
ser trocada. A fama desse tipo de placa não é muito boa, afinal ela
servia, no máximo, para ligar o micro. Mas atualmente a placa gráfica
integrada mudou e não está mais na placa-mãe, mas sim na mesma porção de
silício do processador. Seu grande poder de processamento é o que nos
permite assistir a vídeos em HD, ver animações e todos os gráficos
surpreendentes que encontramos na web e diversas aplicações.
"Os
sistemas operacionais ficaram muito gráficos, até poucos anos atrás a
gente via aquelas famosas telas verdes, do DOS; aquilo não existe mais.
Você vai usar a internet e essa internet tem animação em flash, vídeo,
imagem em alta definição, e tudo isso fala direto com a placa gráfica.
Então uma boa placa gráfica, mesmo que integrada no processador, faz
sentido pra quem nem estava se preocupando com isso", comenta Roberto
Brandão, gerente de engenharia da AMD na América Latina.
Interessante
também é que nos processadores de última geração com placas gráficas
integradas, elas fazem mais do que cuidar das imagens exibidas na tela.
"Em primeiro lugar, ela poderia ter maior capacidade de
processamento, afinal, mesmo quando você tem uma integrada você ainda
entra num YouTube, tem a capacidade de processamento de vídeo, assiste a
vídeos, faz videoconferências. Essa placa precisou ser um pouquinho
mais potente", explica Brandão, que continua:
"E a outra coisa é
que essa junção com o processador trouxe a possibilidade de a placa
ajudar o processador em tarefas do dia a dia. Então antigamente quem
tinha placa gráfica ou externa ou integrada pensava só em jogo, agora
ele pensa também em aplicativos convencionais - por exemplo, tem casos
em que o antivírus roda na sua GPU, na sua placa gráfica."
Além dos PCs e notebooks, as placas gráficas integradas estão hoje
também nos consoles de videogames de última geração, como XBox e
PlayStation... Mas para quem joga no computador – principalmente games
em alta resolução – a placa “dedicada” é indispensável. Elas são bem
maiores fisicamente, têm performance muito superior às placas
integradas, mas também consomem mais energia e, obviamente, ficam fora
do processador.
"A maneira como elas se comunicam é que faz essa
diferença. Fisicamente ela fica realmente fisível e a outra está
integrada: você não consegue ver, mas ela está ali dentro", diz o
especialista.
Além de entusiastas, os gamers mais exigentes e os
profissionais multimídia são os que realmente precisam de uma placa
“dedicada” atualmente. Para todos os outros usuários, a placa
“integrada” no processador é mais do que suficiente. O gamer sempre quer
mais; mais definição, mais performance, mais capacidade de
processamento. E em época que já se fala em resolução 4K 3D, só as
placas dedicadas dão conta.
Outra peculiaridade é que as placas
dedicadas trazem várias portas de conexão; entre elas o padrão VGA,
HDMI, DVI e, as mais modernas, até o Display Port. Essas placas são
capazes de suportar até quatro monitores independentes funcionando ao
mesmo tempo ou até, no caso dos games, somar diversas telas para dar
aquela sensação de imersão ao jogador.
"Isso é muito interessante
para o gamer, que é quando você consegue uma tecnologia chamada
infinity: quando você soma os monitores. Ou seja, ao invés de ver numa
única janelinha, você expande o campo de visão para os outros
monitores."
Outra comparação interessante é em relação aos
núcleos presentes em uma placa gráfica. Enquanto nos processadores
estamos acostumados a falar em dois, quatro ou, mais recentemente, em
até oito núcleos, nas placas gráficas – integradas ou dedicadas – esse
número é surpreendentemente maior. "Pensando em GPU, a menor que se
consegue produzir hoje tem 80 cores - essa é a menor. Vai a partir de 80
cores, chegando até 800 cores numa placa integrada, o que é um padrão
interessante no mercado", comenta Brandão.
"A GPU é para o
entusiasta e neste caso se coloca mais de 2 bilhões de componentes
eletrônicos, mais de 2 bilhões de transistors e mais ou menos 2 mil
cores com capacidade de processamento de alguns teraflops - alguns
trilhões de operações em ponto flutuante por segundo é bastante coisa
para um único chip e isso hoje já está acessível para os consumidores do
mundo, inclusive do Brasil."
Bom, por último, preço. Dada a
diferença de capacidade e performance, era de se imaginar: as placas
dedicadas são caras. Algumas custam R$ 5 mil, R$ 6 mil e até mais.
Como
já dissemos, hoje pouca gente precisa de uma placa dedicada, mas elas
ainda fazem muito sucesso e, melhor, não param de evoluir, para alegria
dos gamers e de alguns profissionais. O mesmo acontece com as placas
integradas nos processadores, que também se tornam mais poderosas a cada
geração. Aí, cabe a pergunta: será que algum dia a tecnologia vai fazer
com que as placas integradas substituam definitivamente as placas de
vídeo dedicadas? Participe e deixe sua opinião nos comentários. Aliás,
aproveite e conte também se você é usuário de alguma placa específica. Assista ao video da matéria.
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