Qual o melhor antivírus gratuito?
Não se iluda, se você acredita que por ser usuário de Mac está livre de vírus, está muito enganado e corre sérios riscos de ter sua máquina infectada. Usuários do Macintosh precisam hoje ter as mesmas preocupações de segurança do que um usuário do Windows. As pragas para essas plataformas representam menos de 10% dos vírus existentes, mas, sim, elas existem!
Em um comercial veiculado alguns anos atrás, a Apple chegou a comentar a inexistência de vírus para Macs, apesar disso, atualmente, as empresas antivírus já têm produtos para a plataforma da empresa de Steve Jobs. Hoje existem milhares de códigos maliciosos para Mac e pragas criminosas que tem como único objetivo enriquecer seus autores. "O cibercriminosos que está por trás de ataques do Windows, também está por trás de ataques em outras plataformas. E o objetivo é o mesmo: eles querem ganhar dinheiro", afirma o analista de Malware, Fábio Assolini.
Há alguns anos, impulsionadas principalmente pelo sucesso do iPod e do iPhone, as vendas de computadores da Apple cresceram bastante. E não só os consumidores, mas esses piratas virtuais estão de olho nesse movimento.
Percebendo esse crescimento, começaram a distribuir vírus para a plataforma usando até as mesmas técnicas que infectam máquinas Windows. Além dos e-mails suspeitos e sites maliciosos, há outros detalhes que o usuário de Mac precisa atentar, como conta Assolini. "Para se proteger, além do antivírus, tomar muito cuidado com aplicativos que você instala. Software ilegal obtidos em redes de torrent geralmente trazem códigos maliciosos. Tanto para usuários de Windows como usuários de Mac".
Sem um antivírus, é bastante difícil você saber se seu computador está infectado. Antigamente, essas pragas costumavam se manifestar através de dificuldades para usar a máquina ou ainda ações involuntárias e prejudiciais ao sistema. Mas hoje, isso é diferente. "A intenção hoje do código malicioso, ao se instalar no computador, é permanecer quite, sem que você note a presença dele. Assim, sua máquina é utilizada pelo cibercriminoso da forma como ele quiser", explica Fábio.
Outro alvo recente são os smartphones. O princípio é simples: quanto mais o telefone celular se aproxima de um computador, mais vulnerável ele fica à ação de hackers. Existem pragas virtuais para todas as plataformas de telefones inteligentes. O Web Designer Romário Araújo foi vítima de um vírus no celular e teve um trabalhão para se livrar dele. "De uma hora pra outra não abria mais nada. Não entrava mais em música, não abria mais fotos, nada. Aí entrei no computador com o celular, passei o antivírus lá e formatei o cartão", conta.
Além de roubar informações e contatos do seu aparelho, são capazes de te prejudicar financeiramente. E você só vai dar conta disso no final do mês, quando receber a conta da sua linha. Com um programinha simples, o criminoso digital pode invadir seu aparelho pelo sistema Bluetooth. É praticamente um seqüestro de celular, no qual o hacker pode fazer ligações, acessar seus contatos, suas senhas, enviar mensagens e usar seu telefone como bem entender.
Para evitar dor de cabeça, Fábio Assolini dá algumas dicas para ter menos chances de ter seu aparelho infectado. "Mantenha o Bluetooth desligado e ativie-o só quando for usar o serviço. Usuários de Android precisam tomar cuidado: nem todo aplicativo oferecido gratuitamente é um aplicativo com boas intenções".
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