Ladrões de senhas são normalmente enviados por e-mail.
Endereço enviado a celular só infecta o computador.
SMS traz link que, se aberto no PC, tenta instalar
ladrão de senhas bancárias. (Foto: Reprodução)“Admiro muito o seu jeito. Nunca me manifestei porque fico com um pouco de receio. Estou te mandando uma foto no meu blog, espero que goste.” Mensagens como essa são comuns em e-mails que tentam convencer internautas a seguir um link malicioso para serem infectados com um vírus que rouba senhas bancárias. Mas esse texto foi enviado por SMS ao DJ Ronaldo Gasparian, que postou no Twitter uma tela do seu iPhone exibindo a mensagem maliciosa. Embora chegue por celular, a mensagem distribui um vírus que só funciona no computador.
“Eu fiz pra avisar outras pessoas”, afirmou Gasparian, que tem formação em informática. Ele conta que tentou acessar o link a partir do iPhone. O download de um arquivo executável de Windows (.exe) foi oferecido, mas ele não completou o download, nem tentou acessar do PC. O vírus, de acordo com apuração do G1, era é um ladrão de senhas bancárias.
Gasparian não considerou a hipótese de o link conter algum código malicioso para o próprio iPhone. De fato, não foi possível verificar a existência de ataques a quaisquer celulares. Apenas o arquivo malicioso para Windows é oferecido pelo site, que foi registrado no início deste mês.
Uma vez instalada no PC, a praga monitora o acesso a certas páginas de internet banking para capturar as senhas. Os dados roubados são enviados a criminosos. A mensagem foi enviada nesta terça-feira (9) e um dia depois o site malicioso já se estava fora do ar.
A mensagem partiu de um número controlado pela Oi. Em nota oficial, a Oi afirma que "por imposições legais, não pode realizar qualquer tipo de verificação no conteúdo de mensagens enviadas por SMS". A companhia acrescentou que "orienta seus clientes a não acessarem links de SMS com conteúdo para download de remetentes desconhecidos".
Golpes via celular ocorrem com frequência no Brasil, mas não para disseminar vírus. As fraudes mais comuns são a “nigeriana”, que envolve um prêmio inexistente mediante pagamento de uma taxa, e a do falso sequestro.
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